sexta-feira, 17 de abril de 2009

Dever de Casa

Por BB_Nessa

Será que é nesta etapa que você vai entender que o amor é uma doação completa?
Que a vida é muito curta, para sofrermos tanto deixando com que coisas ruins e somente coisas ruins assolem o nosso cotidiano?
Quanto tempo o “epitáfio nosso de cada dia” vai esperar para entender que a vida é muito fácil de ser vivida e que conviver e trabalhar em cima de nossos problemas é muito mais simples do que reclamar, vingar-se das pessoas, cometer delitos diários, ser arrogante, soberbo e muitas vezes até injusto.
Uma grande parcela de nossas vidas dedicamos a nossa vida profissional, ao passo que grandes intelectuais de longínquo e profundo conhecimento nos dizem através de linguagem metafórica que: “ Trabalhamos para Morrer”... – Que ressuscite neste momento o pai da “Mais-Valia” e da expressão “força de trabalho”.
Neste sentido, indago a quem puder me responder se Deus ajuda a quem cedo madruga e se o trabalho dignifica o homem – e se a voz do povo é a voz de Deus, logo, eu retomo a dúvida: Onde está Deus?
Se muito intenso ,Deus, percorre as mãos daqueles que trabalham e, sobretudo, lutam – pois o mesmo conjuga-se como o maior líder revolucionário de todos os tempos, ele lutou, foi crucificado, julgado pelos poderosos e aí: Hoje Deus é a maior autoridade... E quem vai brincar com o poder dele?
Ninguém tem mais poder que Deus... Mas nós os filhos dele entendemos que por ele ser nosso pai, muitas vezes ele é injusto e dá mais para um filho do que para outros, não é mesmo?
Então nos pegamos pensando por que Deus não nos dá um emprego melhor? Um salário mais alto, um carro do ano...?
Resposta: Por que nós ou somos pais ou somos filhos!
Esta é a resposta enquanto filhos julgamos nossos pais desde cedo, quando estes não nos deixa ir a quitanda da esquina sozinhos ou até mesmo quando não recebemos o brinquedo tão desejado... um pouco mais tarde entendemos que nossos pais não pode nos dá tudo aquilo que almejamos pois nos faltará algo lá na frente.
Mais adiante iremos ser pais ou mães e aí vamos julgar que nem sempre é ideal darmos o brinquedo que o filho tanto quer naquele momento, pois eles poderão entender que as coisas virão facilmente e então julgaremos que nossos filhos terão aquele brinquedo por merecimento( se tirar nota boa, se ele se comportar, se ele demonstrar esforço), ainda que aquele brinquedo nos custe um aperto no final do mês.
E é neste momento que retornamos a Deus será que estamos tirando notas boas, nos comportando e demonstrando esforço. Será que o meu salário ainda que muito baixo é merecido no final do mês? O que eu fiz para merecê-lo?
Assim eu chego a conclusão que ao invés de estarmos pedindo cargas mais baixas deveríamos solicitar ombros mais fortes... Como versou um cantor americano.
Parabéns a todos os que trabalham e lutam por um mundo melhor!

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